Theodore “T-Bag” Bagwell, o grande vilão de Prison Break está de volta em um episódio cheio de antecipação, que não decepcionou em nada.
Spoilers Abaixo:
Sou um grande fã de Prison Break. Principalmente da primeira temporada. Concordo que a série teve graves problemas durante sua jornada, mas nunca vou me esquecer da experiência que foi acompanhar a fuga de Fox River no primeiro do ano da série. Facilmente uma das melhores temporadas que assisti na vida.
Quando soube que Robert Knepper reprisaria seu icônico personagem em Breakout Kings, fiquei muito empolgado. T-Bag foi muito bem construído durante as quatro temporadas de Prison Break. Ele transmite simpatia e repulsa ao mesmo tempo. Acompanhei os outros trabalhos de Robert Knepper pós-Prison Break (Heroes, Stargate Universe) e T-Bag é facilmente o papel de sua vida. Logo de cara, quando esse episódio começou com aquela tomada aérea de Fox River, junto com a trilha sonora de Prison Break e mostrou T-Bag torturando mentalmente um jovem amedrontado em sua cela, eu tinha certeza de que estávamos prestes a conferir um ótimo capítulo de Breakout Kings.
A fuga de T-Bag foi extremamente coerente. Nada de firulas e planos mirabolantes à la Scofield. Apenas inteligência e sangue frio. Que idéia fantástica transformar a incapacidade física de T-Bag em uma arma. Não vou negar que quando ele começou a mencionar a mão de borracha eu já esperava que algo do tipo fosse acontecer, mas mesmo assim, a morte dos policiais foi muito bem feita.
O roteiro desse episódio foi muito feliz ao tratar o psicológico de T-Bag com a devida complexidade que Prison Break sempre tratou. Ao mesmo tempo em que ele parece um Terminator de tão determinado e sem medo de cumprir sua missão, T-Bag possui seus momentos de misericórdia. Ele pode ter deixado uma trilha de corpos durante sua fuga, mas no final, você sente pena dele. Essa compaixão pelo monstro deve-se a contextualização do roteiro. Quem não cometeria atrocidades para vingar a mamãe? “Não vou te ver no Céu, mas aproveite por nós dois”. T-Bag transformou um homem num canivete suíço, jogou uma gordinha indefesa de um carro em movimento (a melhor cena do episódio) e jogou outro homem numa máquina trituradora de pedras. Mesmo assim sentimos dó dele.
Lloyd mais uma vez brilhou no episódio. Não apenas pela sua inocência em não entender a piadinha sexual envolvendo o apelido de Theodore Bagwell, mas também foi muito legal ver sua “admiração” pelo notório T-Bag ser desfeita no confronto entre os dois ao final do episódio. Lloyd entendeu que T-Bag não passa de “uma máquina quebrada”. No shit.
Breakout Kings conseguiu me surpreender positivamente nesses três episódios. Um melhor que o outro. Agora é torcer para a temporada continuar nessa constante e torcer para Robert Knepper retornar em um futuro próximo
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