quarta-feira, 6 de julho de 2011

Savegame 'eterno' de Mercenaries 3D não é tática contra jogos usados, diz Capcom

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A impossibilidade de começar do zero uma cópia já usada de Resident Evil: The Mercenaries 3D foi uma decisão de design, e não uma tática para dificultar a venda de jogos usados, disse a Capcom em resposta ao Kotaku.

Relembrando: em Resident Evil: The Mercenaries 3D, para o Nitnendo 3DS, os “savegames” são permanentes. E como os jogos de 3DS são salvos diretamente no cartucho, isso significa que se uma cópia do jogo é doada ou vendida usada, ela incluirá todas as conquistas, itens desbloqueados e dados de seus usuários anteriores. Para todo o eterno sempre.

Alguns jogadores, descontentes com essa decisão de design, questionaram se os saves permanentes não seriam mais uma forma de tentar reduzir as vendas de cópias usadas do jogo. E nesta terça-feira (28), a Capcom respondeu e negou que a venda de usados ​​tenha qualquer relação com a decisão.

“Em Resident Evil: The Mercenaries 3D, todo o progresso das missões é salvo diretamente no cartucho, onde ele não pode ser resetado”, disse um porta-voz ao Kotaku. “A natureza do jogo envolve jogar várias vezes as mesmas missões em busca da melhor pontuação. Além disso, esse recurso impede que os conteúdos disponíveis aos jogadores sejam deletados. As vendas de usados não foram um fator considerado nessa decisão, por isso esperamos que nossos consumidores aproveitem na totalidade essa experiência de ação e sobrevivência que o jogo proporciona”.

Digamos que a resposta da Capcom não esclarece muita coisa. Se a preocupação não é com a venda de games usados, por que não permitir que os jogadores resetem as informações? Games de 3DS oferecem essa opção, inclusive outros jogos da Capcom, como Super Strret Fighter 4 3D.

Essa não é a primeira vez que a Capcom inventa uma forma “criativa” de lidar com o salvamento de dados em seus jogos. As versões de Street Figher IV e Resident Evil 5 para Playstation 3 tem seus saves ligados ao console, e não a uma ID na PSN.

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